O valor da amizade

No último dia 20, celebramos o dia do amigo. Desde a mais remota antiguidade o homem se interrogou sobre a essência da amizade. Filosofou sobre este aspecto da interação humana. Podemos dizer que a amizade é uma certa comunidade ou participação solidária de várias pessoas em atitudes, valores ou bens determinados. É uma disposição ativa e empenhadora da pessoa.

O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: “O amigo fiel não tem preço” (Sl 6,15), pois “ele ama em todo o tempo” (Pv 17,17). “O amigo fiel é uma forte proteção; quem o encontrou, deparou um tesouro” (Ecl 6,14). “O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade, e os que temem o Senhor acharão um tal amigo” (Ec 6,16).

O amigo autêntico aperfeiçoa e educa pela palavra e pelo exemplo; é penhor de segurança, uma vez que o amigo leal é remédio para todas as angústias, dado que a amizade é força espiritual. Entretanto, há condições para que floresça a amizade. Pode-se dizer que são seus ingredientes: a sinceridade, a confiança, a disponibilidade, a tolerância, a compreensão e a fidelidade.

Saint-Exupéry afirmou: “És eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Na plenitude dos tempos Jesus apresentou-se como legítimo amigo. Ele declarou: “Já não vos chamo servos, mas amigos” ( Jo 15,15) e havia dito: “Ninguém dá maior prova de amor do que aquele que entrega a vida pelos amigos” (Jo 15,13).

A Bíblia assegura que “O amigo fiel é medicina da vida e da imortalidade” (Ecl 6,16). O amigo é luz que guia, é âncora em mar revolto, é arrimo a toda hora. Esparge raios de sol de alegria, derramando torrentes de clarões divinos. Dulcifica o pesar. Tudo isso merece ser pensado e repensado. É essencial, todavia, meditar também sobre o ensinamento bíblico: “Quem teme a Deus terá bons amigos, porque estes serão semelhantes a ele” (Ec 6,17).

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

Portal Canção Nova (texto adaptado)

Ato de perdão tem início no coração

Começamos a perdoar primeiro em nosso coração e depois pela inteligência

O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão! Depois de concebido no coração e gestado no pensamento, ele [perdão] ganha vida por uma decisão irreversível e explícita. Enquanto não perdoamos, perpetuamos a falsa ideia de que a vingança e o ódio podem ser remédios para curar nossa dor, a vingança parece ser mais justa do que o perdão. Mas é só na hora. A longo prazo suas consequências serão terríveis e cruéis.

O perdão afeta o presente e o futuro, mas não pode mexer no passado. Não adianta nada querer sonhar com o passado melhor ou diferente. O passado foi o que foi. Não há o que fazer para mudá-lo. Podemos e devemos assimilá-lo e aprender o que ele tem a nos ensinar. Mais do que isso é impossível.

Cristo não retomava o passado porque sabia que a única coisa que podemos fazer em relação ao passado é enxergá-lo de um jeito novo e aprender com o que ele tem a nos ensinar. Mas isso se faz vivendo intensamente o presente e projetando o futuro. Jesus foi o grande mestre do perdão. Ele nos mostra que o perdão não acontece de uma hora para outra e nem pode ser uma tentativa de abafar ou simplesmente ignorar essa dor. O perdão é um processo profundo, repetido tantas vezes quantas forem necessárias no nosso íntimo. A pressa é inimiga do perdão!

O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.

Quem não perdoa não consegue se libertar das garras, interiores e exteriores, daquele que o machucou. Mesmo que seja necessário se afastar, temporária ou definitivamente, dessa pessoa, só podemos fazê-lo num clima de perdão.

Antes de colocar para fora do nosso coração alguém que nos machucou é preciso perdoá-lo. Sem perdão, essa pessoa vai permanecer ocupando um espaço precioso de nossa vida e continuará tendo um poder terrível sobre nós.

 

Do livro "Gotas de cura interior"

Pe. Léo

Site Canção Nova

Paróquia de Santa Luzia realiza celebração pelos enfermos

Foi realizada na tarde desse domingo, dia 17, a Missa Anual dos Enfermos. Um momento de oração, agradecimento e pedidos de graças que contou com a participação de muitos paroquianos.

As pessoas incapacitadas de virem até a Igreja caminhando contaram com a ajuda especial dos paroquianos que possuem carro. Todos os anos a colaboração dessas pessoas possibilita a realização da missa com a presença dos enfermos para recebimento da unção.

Que a graça e as bençãos de Deus desçam  sobre cada enfermo de nossa paróquia e sobre cada paroquiano que colabora, a sua maneira, para a realização da missa!

O desafio é compreender a Palavra de Deus

Na parábola do semeador Jesus mostrou como há diversas maneiras de se receber a Palavra de Deus, comparada no texto a uma semente. Segundo Santo Agostinho, "escutar a Palavra de Deus é como se alimentar de Cristo". Ele explica que há duas mesas na Igreja: a mesa da Eucaristia e a mesa da Palavra. Para o santo, a Palavra de Deus é um alimento espiritual.

Portanto, estar atento à Palavra constitui a melhor parte da vida do batizado. Ao deixar Deus entrar na mente pela Sua Palavra, meditando-a profundamente e fazendo dela a força e o sustentáculo de cada instante o cristão age menos pela emoção, mas solidificado em profundas raízes espirituais.

A grande questão é saber discernir a voz de Deus da voz humana. Ele fala a cada um de maneira diferente. Faz ressoar a Sua Palavra por meio de outras pessoas; por meio dos acontecimentos tão repletos dos gestos divinos; das provações de cada hora; mas, sobretudo, é claro, pela Escritura Sagrada ouvida na Liturgia, que é o lugar privilegiado no qual Deus se faz ouvir; e, ainda, na conversa pessoal com Ele numa leitura bíblica individual.

No entanto, é preciso paciência e perseverança para compreender o que a Palavra de Deus quer nos dizer. O efeito da Palavra de Deus depende, assim, do empenho de cada um sempre aberto ao diálogo com o Criador. É preciso deixar que a Palavra se apodere inteiramente do coração que vai assim ao encontro com as Pessoas Divinas, ou seja, ao diálogo inefável da dileção profunda na qual se responde sinceramente a Deus, que fala e que exige uma atitude obediencial. Por este acatamento é que a alma se torna terra boa, produzindo fruto cem por um!

Fonte: Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho / Canção Nova

Nossa festa teve boa à bessa uai!

No último final de semana, dias 09 e 10 de julho, foi realizada a Festa Julina da Paróquia de Santa Luzia. Momento de descontração, confraternização, união e alegria.

A festa que uniu os moradores de nosso bairro em um clima cristão e familiar foi um sucesso. Conseguimos com a participação de todos uma boa arrecadação, que será revertida em prol da reforma da Matriz.

Gostaríamos de agradecer a cada um que, de forma direta ou indireta, deu sua contribuição para que nossa festa fosse um sucesso. Agradecemos de modo especial aos paroquianos que doaram seu trabalho no preparo e venda das guloseimas, na execução do bingo, além da montagem e desmontagem de toda a estrutura da festa.

A todos nosso muito obrigado e até a próxima festa!!!

Festa Julina Paroquial - venha participar!

A Paróquia de Santa Luzia realiza no dias 09 e 10, sábado e domingo, a festa Julina Paroquial de 2011.

Durante os dois dias, os paroquianos e visitantes poderâo se deliciar com guloseimas típicas da época, como canjica doce, arroz doce, canjiquinha, vaca atolada, angu baiano, além de saborosos pastéis, cachorro quente e espetinho.

Para a diversão, a paróquia preparou a barraca de bingo, com prêmios bem legais, e os jovens vão apresentar uma quadrilha.

Confira os horários

Sábado, dia 09

Barraca do Bazar, de 15h às 18h

Missa às 18 horas, na Matriz

Festa de 19h às 22h

Quadrilha a partir das 20h

Domigno, dia 10

Barraca do Bazar, brincadeiras e barraquinhas a partir das 14h

* A festa neste dia também termina às 22 horas

Local: em frente ao Posto da Polícia Militar.

Venha participar desse momento com a gente você também!

Equipe da Pastoral da Criança participa de encontro arquidiocesano

Os integrantes da Pastoral da Criança de nossa paróquia participaram, nesse final de semana (de 01 a 03 de julho), de uma Assembleia Arquidiocesana do grupo, realizada no Seminário Santo Antônio.

Os líderes da pastoral da Arquidiocese de Juiz de Fora aproveitaram o encontro para a formação dos coordenadores do ramo, momento de espiritualidade e eleição de novos coordenadores do conselho econômico do grupo.

A Pastoral da Criança

Em Juiz de Fora, cerca de 3.600 crianças são acompanhadas pelas equipes da pastoral. Quarenta e cinco paróquias possuem o organismo responsável pela orientação das famílias, desde a gestação até os seis anos da criança, sobre questões relacionadas à saúde, nutrição, educação e cidadania.

Hoje, os líderes das pastorais também se preocupam com questões espirituais, se responsabilizando pela propagação ecumênica da palavra de Deus no seio das famílias atendidas pela pastoral.

Os acompanhamentos são realizados nas próprias comunidades, por isso a importância de formações como a que foi realizada no último final de semana. Além disso, os integrantes ainda participam dos conselhos municipais de saúde, da criança e do adolescente, da assistência social e de alimentação e merenda escolar.

Em nossa paróquia, você pode procurar a Magali ou o Fancisco para saber como participar da pastoral.