sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Onde está o nosso coração?

Se quisermos saber o que é caro e importante para nós é só perguntarmos onde está o nosso coração, que não é formado só da carne, mas de todo o nosso ser.

O que foi que encheu todo o nosso dia e nos alegrou? Se soubermos com qual função ocupamos o nosso tempo saberemos onde está o nosso coração. Se respondermos que o nosso coração está em Deus é sinal de que também o nosso corpo está no Senhor. Ter um coração em Deus é também ir para a eternidade. (Texto de Márcio Mendes - Canção Nova)

Com a certeza de que Deus cuida de nosso corpo e do nosso coração, tenhamos todos um final de semana abençoado! Que as graças do Pai recaiam sobre cada um de nós! Amém!


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Gotas de Sabedoria - A Boa Notícia

A Boa Nova não causa medo, mas conversão

O anúncio feito por Cristo é a Boa Notícia, que suscita um processo de transformação e de passagem para o novo. É saída do antigo, do comodismo e infertilidade para assumir posturas comprometedoras com as exigências da história. Na visão bíblica e cristã, o antigo é pautado por atitudes de pecado, de injustiças e desamor. A conquista do novo é o encontro com as propostas do Reino de Deus, a abertura do coração para a beleza da vida e a presença da graça de Deus em quem a reconhece.

No mundo antigo, a Palavra anunciava castigo para as cidades e povos infiéis a Javé. Nínive, por exemplo, foi ameaçada de destruição, caso não seguisse os conselhos de Jonas. Mas o seu povo foi capaz de experimentar o novo ao mudar de vida.

A Palavra hoje não anuncia catástrofes, mas a chegada da plenitude dos tempos. É como dizer: “o tempo está cumprido”. Aconteceu o nascimento de Jesus Cristo, a chegada do novo. É a chegada do “fim dos tempos”, e não “fim do mundo”.

As catástrofes naturais, enchentes, destruições, perda de pessoas e bens naturais, não significam a chegada do fim do mundo, como está na mente de muita gente. É o curso natural do tempo. O aquecimento global pode ajudar nesse processo.

A Boa Notícia não provoca medo, mas conversão. Ela exige fé e compromisso ativo na comunidade. O povo da cidade de Nínive entendeu a mensagem do profeta Jonas. Ela era a capital dos gentios. Deus guia ao bom caminho os pecadores.

A pregação de Jonas foi a imagem da pregação de Jesus. Em Cristo acontece a “irrupção do Reino de Deus”. Ele não anuncia catástrofe, mas a Boa Nova do Reino. Fez isso como Filho de Deus, convocando as pessoas para a conversão e a esperança.

Conversão é diferente de fazer penitência. Não à base do medo e do castigo, mas de fé na Boa Nova e de experimentar a presença de Deus na vida. Isso faz do convertido discípulo-missionário e “pescador de homens”.
** Texto de Dom Paulo Mendes Peixoto (Bispo de São José do Rio Preto) - Canção Nova

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Hóstia: o que a palavra lhe sugere?


Certa vez, pensando sobre o "Sacramento da Caridade", me fiz a seguinte pergunta: Por que será que costumamos associar "eucaristia" com "hóstia".

Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão (na festa de Corpus Christi), guardar a hóstia... Uma criança chegou certa vez para a catequista e perguntou: "Tia, quanto tempo falta para eu tomar a hóstia?" (Referia-se à primeira comunhão).

Tive então a idéia de ir atrás da origem da palavra "hóstia". Corri para um dicionário (aliás, vários), e me dei conta que esta palavra vem do latim. Descobri que, em latim, "hóstia" é praticamente sinônimo de "vítima". Ao animal sacrificado em honra dos deuses, à vítima oferecida em sacrifício à divindade, os romanos (que falavam latim) chamavam de "hóstia". Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, defendendo o imperador e a pátria, chamavam de "hóstia". Ligada à palavra "hóstia" está a palavra latina "hóstis", que significa: "o inimigo". Daí vem a palavra "hostil" (agressivo, ameaçador, inimigo), "hostilizar" (agredir, provocar, ameaçar). E a vítima fatal de uma agressão, por conseguinte, é uma "hóstia".

Então, aconteceu o seguinte: O cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra "hóstia", exatamente para referir-se à maior "vítima" fatal da agressão humana: Cristo morto e ressuscitado.

Os cristãos adotaram a palavra "hóstia" para referir-se ao Cordeiro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico.

A palavra "hóstia" passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela ceia derradeira: "Isto é o meu corpo entregue... o meu sangue derramado". O pão consagrado, portanto, é uma "hóstia", aliás, a "hóstia" verdadeira, isto é, o próprio Corpo do ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana, e agora vivo entre nós feito pão e vinho, entregue para ser comida e bebida: Tomai e comei..., tomai e bebei...

Infelizmente, com o correr dos tempos, perdeu-se muito este sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra "hóstia" na liturgia do cristianismo romano primitivo, e se fixou quase que só na materialidade da "partícula circular de massa de pão ázimo que é consagrada na missa". A tal ponto de acabamos por chamar de "hóstia" até mesmo as partículas ainda não consagradas!

Hoje, quando falo em "hóstia", penso na "vítima pascal", penso na morte de Cristo e sua ressurreição, penso no mistério pascal. Hóstia para mim é isto: a morte do Senhor e sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembléia canta: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus".

Diante desta "hóstia", isto é, diante deste mistério, a gente se inclina em profunda reverência, se ajoelha e mergulha em profunda contemplação, assumindo o compromisso de ser também assim: corpo oferecido "como hóstia viva, santa, agradável a Deus" (Rm 12,1). Adorar a "hóstia" significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E comungar a "hóstia" significa assimilar o seu mistério na totalidade do nosso ser para se tornar o que Cristo é: entrega de si a serviço dos irmãos, hóstia.

E agora entendo melhor quando o Concílio Vaticano II, ao exortar para a participação consciente, piedosa e ativa no "sacrossanto mistério da eucaristia", completa: "E aprendam a oferecer-se a si próprios (grifo nosso) oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele e, assim, tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com Deus e entre si, para que, finalmente, Deus seja tudo em todos" (SC 48).
Fonte: Frei José Ariovaldo da Silva, OFM (Mestre em Sagrada Liturgia, prof. Inst Teológico Petrópolis) - Canção Nova

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Pascom deseja a todos um abençoado fim de semana!

O tempo é dom precioso que recebemos de Deus e por isso deve ser aproveitado e vivido bem. A liturgia desta semana nos convida a agir sem demora, no momento presente, atendendo aos apelos da conversão e mudança suscitados pela palavra de Deus e pelos acontecimentos. Com Jesus chega a plenitude do tempo, pois ele traz a salvação de Deus para toda a humanidade. A palavra de Deus reforça o apelo para aproveitarmos o tempo da graça que nos foi concedido. Acolhamos, então, em nossa vida o tempo da graça e da opção pelo evangelho.

Tenham todos um bom e abençoado fim de semana!

Sugestão das leituras da semana...
Segunda-feira (23) - 2Sm 5,1-7.10; Sl 88; Mc 3,22-30
Terça-feira (24) - 2Sm 6,12b-15.17-19; Sl 23; Mc 3,31-35
Quarta-feira (25) - Conversão de São Paulo - At 22,3-16 ou At 9,1-22; Sl 116; Mc 16, 15-18
Quinta-feira (26) - Ss. Timóteo e Tito - 2Tm 1,1-8 ou Tt 1,1-5; Sl 95; Lc 10,1-9
Sexta-feira (27) - 2Sm 11, 1-4a.5-10a.13-17; Sl 50; Mc 4, 26-34
Sábado (28) - 2Sm 12, 1-7a.10-17; Sl 50; Mc 4, 35-41
Domingo (29) - Dt 18, 15-20; Sl 94; 1Cor 7, 32-35; Mc 1, 21-28

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Católicos celebram São Sebastião

Na próxima sexta-feira, dia 20, os católicos celebram São Sebastião, protetor contra a peste, a fome e as guerras. Procissões, missas, carreata e novenas marcam a programação da festa de São Sebastião na Arquidiocese de Juiz de Fora. 

História

Sebastião era um perfeito cristão, originário de Narbonne e cidadão de Milão. Como militar, usava o traje com a única intenção de fortalecer o coração dos cristãos, que se debilitava com as perseguições. Sebastião foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).

De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas. Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o.

Festejos

Confira a programação das celebrações na Igreja São Sebastião, localizada no Parque Halfeld, em Juiz de Fora.

A novena em honra ao padroeiro é realizada de 11 a 19 de Janeiro - nos dias úteis as reflexões ocorrem durante as missas das 07h30 e 19h, enquanto que, nos finais de semana acontecem nas celebrações de 07h30 e 18h30.
 
No dia 20 de Janeiro, dedicado a São Sebastião, as missas na Igreja são às 07h30, 09h30, 11h, 15h e 18h30. Neste mesmo dia, acontece Vigília de Oração das 16h às 18h, e carreata pelas ruas centrais, às 20h.
 
Outras paróquias e cidades da Arquidiocese também celebram o santo. Confira a programação completa  no endereço http://www.arquidiocesejuizdefora.org.br/noticiasartigos/1670-arquidiocese-se-prepara-para-celebrar-sao-sebastiao.html.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Gotículas de fé e salvação!

A cura para uma fé 'fria' está na Eucaristia

"Muitas pessoas se esfriaram na fé, principalmente porque enfrentaram falsas religiões ou buscaram métodos de cura e libertação em filosofias, crenças e práticas não cristãs. Esses métodos levam as pessoas a se voltarem para si mesmas, o que acaba atingindo a sua fé.

As pessoas tornam-se vítimas da incredulidade. Tudo se reduz ao nível simplesmente humano, e, sem perceber, a fé se anula. Surgem as justificativas para a pouca oração, para não participar da Eucaristia. A morte da fé vai acontecendo de maneira muito 'nobre e diplomática'.

A cura para todos esses males está na Eucaristia. Os nossos olhos também se abrirão e reconheceremos Jesus, 'ao partir do pão'. Não precisará que Ele esteja visível diante de nós. Ele permanecerá oculto na Eucaristia, e a venda dos nossos olhos cairá". (Texto do Monsenhor Jonas Abib - Canção Nova)

Que Deus nos abençoe e nos agracie com uma semana de tranquilidade e fé.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Momento de Formação

Por que celebramos a liturgia? O que ela significa?

A profissão de fé, abordada na primeira parte do Catecismo da Igreja Católica, é seguida pela explicação da vida sacramental, por cujo meio Cristo está presente e age, continuando a edificação da sua Igreja. Se na liturgia, aliás, não se destacasse a figura de Cristo, que é o seu princípio e está realmente presente para torná-la válida, nem sequer teríamos a liturgia cristã, que depende do Senhor e é sustentada pela sua presença.

Existe, então, uma relação intrínseca entre fé e liturgia, ambas intimamente unidas. Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não teria eficácia, pois careceria da graça que alicerça o testemunho dos cristãos. “Por outro lado, a ação litúrgica nunca pode ser considerada genericamente, prescindindo-se do mistério da fé. A fonte da nossa fé e da liturgia eucarística, de fato, é o mesmo acontecimento: o dom que Cristo fez de si mesmo no mistério pascal” (Bento XVI, Sacramentum Caritatis, 34).

Se abrirmos o catecismo na sua segunda parte, leremos que a palavra “liturgia” significa, originariamente, “serviço de e em favor do povo”. Na tradição cristã, significa que o povo de Deus faz parte da “obra de Deus” (CIC, 1069).

Em que consiste essa obra de Deus da qual fazemos parte? A resposta do catecismo é clara e nos permite descobrir a íntima conexão que existe entre a fé e a liturgia: “No símbolo da fé, a Igreja confessa o mistério da Santíssima Trindade e o seu desígnio benevolente (Ef 1,9) para toda a criação: o Pai realiza o "mistério da sua vontade" dando o seu Filho Amado e o Espírito Santo para a salvação do mundo e para a glória do seu nome” (CIC, 1066).

“Cristo, o Senhor, realizou esta obra da redenção humana e da perfeita glorificação, preparada pelas maravilhas que Deus fez no povo da antiga aliança, principalmente pelo mistério pascal da sua bem-aventurada paixão, da ressurreição dentre os mortos e da sua gloriosa ascensão” (CIC, 1067). É este o mistério de Cristo, que a Igreja “anuncia e celebra na sua liturgia a fim de que os fiéis vivam dele e dêem testemunho dele no mundo” (CIC, 1068).

Por meio da liturgia, “exerce-se a obra da nossa redenção” (Concílio Vaticano II, Sacrosanctum Concilium, 2). Assim como foi enviado pelo Pai, Cristo enviou os apóstolos para anunciarem a redenção e “realizarem a obra de salvação que proclamavam, mediante o sacrifício e os sacramentos, em torno dos quais toda a vida litúrgica gira” (ibidem, 6).

Vemos assim que o catecismo sintetiza a obra de Cristo no mistério pascal, que é o seu núcleo essencial. E o nexo com a liturgia se mostra óbvio, pois “por meio da liturgia é que Cristo, nosso Redentor e Sumo Sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção” (CIC, 1069). Assim, esta “obra de Jesus Cristo”, perfeita glorificação de Deus e santificação dos homens, é o verdadeiro conteúdo da liturgia.

(...)

 “A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na eucaristia precisamente porque o próprio Cristo se entregou antes a ela no sacrifício da cruz” (Sacramentum Caritatis, 14). A Igreja vive desta presença e tem a difusão desta presença no mundo inteiro como a sua razão de ser e de existir” (Bento XVI,Discurso de 15 de abril de 2010).

Esta é a maravilha da liturgia, que, como o catecismo recorda, é culto divino, anúncio do evangelho e caridade em ato (cf. CIC, 1070).  É Deus mesmo quem age, e nós nos sentimos atraídos por esta sua ação, a fim de sermos, deste modo, transformados nele.

(Fonte: Zenit.org - Cidade do Vaticano, 11/01/12)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ano novo, vida nova!

Que tal finalmente retomarmos as coisas por aqui?

O ano já começou, janeiro já está quase na metade e ainda estávamos de férias (forçadas... rsrs)....

Pequenos problemas técnicos (uma internet que não carregava a página) impediram as atualizações de início de ano... mas agora estamos aqui (sabe-se lá por quanto tempo...rsrs), mas é melhor aproveitar enquanto a internet está disposta a colaborar com o trabalho...

Pois então, espero que 2012 seja um ano rico... rico em novidades, rico em realizações, rico em informações...

O Blog da Pascom retoma suas atividades desejando que novas parcerias sejam firmadas, que integrantes possam compor nossa equipe e ajudar a divulgar a paróquia e a Boa Nova de Cristo.

Por isso, convido você que gosta de comunicação, você que entende um pouquinho de internet e perde horas em frente ao computador atualizando perfis e futicando em novos blogs... Traga suas ideias para a Pascom, venha evangelizar com a gente!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Já é Ano Novo!!!


Mais um ano se inicia. E com ele, renovamos nossos sonhos, nossos desejos, nossas esperanças.

Que 2012 possa sim ser ainda melhor do que 2011. Que neste ano possamos ser mais sinceros, mais amigos, mais irmãos... que possamos cultivar em nossos corações a Boa Nova que nos foi dada no Natal... que possamos receber Cristo em  nossas vidas e possamos fazer de nosso coração sua morada permanente!

O ano já começou... é hora, portanto, de trabalhar para fazer dele um ano cheio de realizações, prosperidade, fraternidade. Que em 2012 sejamos mais humanos, mais humildes, mais crentes, mais amorosos!

Feliz 2012! Que a paz e o amor de Cristo esteja com cada um de nós no decorrer desse ano! Amém!