Natal é celebrar a vinda de Cristo no meio do povo!

"Natal é celebrar a decisão de Deus vir morar no meio de Seu povo. O nascimento do Menino Deus aconteceu durante a “Pax Romana” (um período longo de paz e segurança no Império Romano) e demonstra que Ele é maior que os simples acordos pacifistas formalizados por líderes mundiais. Jesus é a Paz. Em Belém, Cristo assumiu nossa humanidade e quis tornar-se um de nós. Todos os dias centenas de peregrinos fazem memória do Natal naquela região da Palestina. Lá, Santas Missas são celebradas em todas as línguas e todos os dias é possível ouvir “Feliz Natal” porque Jesus continua a nascer no coração de quem se faz pequeno e acolhe a salvação" (Rodrigo Luiz, missionário Canção Nova).

Que cada dia de 2012 possa ser Natal para nós! Que a presença suave de Cristo nos ajude em nossa caminhada diária, nos auxilie nos momentos de angústia e apreensão, nos conforte nos momentos de dor, nos ilumine nos momentos de decisão, nos alimente em todos os momentos.

A Pascom entra em recesso até o próximo ano, que se avizinha... Mas retoma seus trabalhos na expectativa de conquistar colaboradores e na busca de utilizar-se dos meios de comunicação disponíveis na paróquia para disseminar a Boa Nova de Cristo.

A todos um 2012 de paz, fraternidade e conquistas!

O Menino nascido na gruta de Belém é nossa salvação, diz Papa

 Papa lê sua mensagem de Natal e realiza a tradicional benção Urbi et Orbi, no Vaticano "Feliz Natal para todos, e que a Luz de Cristo Salvador ilumine os vossos corações de paz e de esperança!" Esta foi a saudação que o Papa Bento XVI dirigiu aos fiéis de língua portuguesa, nesse domingo, 25, antecedendo a tradicional benção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo). O Santo Padre expressou seus bons votos de Natal em 65 idiomas.

Pouco antes das saudações, o Papa deixou aos fiéis sua mensagem de Natal e ressaltou que o anúncio do nascimento de Jesus é o "eco" que a Igreja Católica faz ressoar por todos os continentes, pois o "Filho da Virgem Maria nasceu para todos; é o Salvador de todos".

"Vinde salvar-nos! Tal é o grito do homem de todo e qualquer tempo que, sozinho, se sente incapaz de superar dificuldades e perigos", recordou Bento XVI. O homem precisa colocar sua mão numa "mão maior e mais forte", e esta "mão é Cristo", explica o Papa. "Ele é a mão que Deus estendeu à humanidade, para fazê-la sair das areias movediças do pecado e segurá-la de pé sobre a rocha, a rocha firme da sua Verdade e do seu Amor".

Este é o significado do nome Jesus: Salvador. O Santo Padre afirmou que Cristo foi enviado por Deus Pai para salvar a humanidade do mal mais profundo: "o mal que é a separação de Deus, o orgulho presunçoso do homem fazer como lhe apetece, de fazer concorrência a Deus e substituir-se a Ele, de decidir o que é bem e o que é mal, de ser o senhor da vida e da morte".

Segundo o Papa, este é o grande pecado, do qual os homens não podem salvar-se senão pedindo a ajuda de Deus e o fato de elevar este pedido ao Céu coloca o ser humano na verdade sobre ele mesmo, sobre o que ele é. "Nós somos aqueles que gritaram por Deus e foram salvos (...)  Levantar os olhos para o Céu, estender as mãos e implorar ajuda é o caminho de saída, contanto que haja Alguém que escute e possa vir em nosso socorro. Jesus Cristo é a prova de que Deus escutou o nosso grito", ressaltou.

O nascimento de Jesus é uma prova de que Deus nutre um amor tão forte pelo homem que não pôde permanecer em Si mesmo, mas veio ao mundo partilhar da condição humana. "A resposta que Deus deu, em Cristo, ao grito do homem, supera infinitamente as nossas expectativas, chegando a uma solidariedade tal que não pode ser simplesmente humana, mas divina. Só o Deus que é amor e o amor que é Deus podia escolher salvar-nos através deste caminho, que é certamente o mais longo, mas é aquele que respeita a verdade d’Ele e nossa: o caminho da reconciliação, do diálogo e da colaboração", explicou.

O Papa convidou a todos os fiéis para se dirigirem ao Menino Jesus, neste Natal, com a súplica: "Vinde salvar-nos", recordando tantas pessoas que vivem em situações difíceis, sendo voz de quem não tem. E recordou os povos do nordeste da África - que padecem de fome, e as populações do sudeste asiático, principalmente a Tailândia e Filipinas - que sofrem com as recentes inundações.

Bento XVI lembrou também os povos que vivem em lugares de conflitos, que "ainda hoje ensanguentam o Planeta", pedindo a Jesus, o Príncipe da Paz, que dê a paz e estabilidade à Terra Santa, encorajando o diálogo entre os israelitas e palestinos. O Santo Padre suplicou a Jesus também pelo fim da violência na Síria e pela plena reconciliação entre o Iraque e o Afeganistão.

E pediu ainda pelos povos de Myanmar e pelos países africanos dos Grandes Lagos e do Sudão do Sul, para que o Natal do Redentor garanta a estabilidade política e o empenho na tutela dos direitos dos cidadãos.

Por fim, o Santo Padre convidou a todos para olhar a gruta de Belém, e compreender que o Menino que ali contemplamos é a nossa salvação. "Ele trouxe ao mundo uma mensagem universal de reconciliação e de paz. Abramos- Lhe o nosso coração, acolhamo-Lo na nossa vida. Repitamos-Lhe com confiada esperança: 'Vinde salvar-nos'".

**Texto extraído do Portal Canção Nova

Então é Natal...

Então é Natal... e o que você fez?

Há mais de dois mil anos nasceu um menino... Não se sabe ao certo o dia, mas foi em Belém, numa manjedoura simples, pois nenhuma hospedaria tinha vaga para receber seus pais que vinham de uma longa viagem.

Há mais de dois mil anos nasceu um menino... De forma simples, sem muito luxo, e com uma missão muito importante. Dar a própria vida para nos redimir de nossos pecados.

Há mais de dois mil anos nasceu um menino... Todos os anos celebramos seu nascimento. Mas a correria e o capitalismo têm nos feito perder o real sentido e valor dessa comemoração. A alegria de celebrar seu aniversário foi substituída pela correria das compras, pelo frenesi das trocas de presentes.

Mas ele nasceu... Viveu e morreu por cada um de nós, para nos libertar das amarras do pecado! Quer maior presente? Por isso, te convido nesse Natal a abrir seu coração a Ele, seu melhor presente.

Que a doce presença de Cristo inunde os lares de cada um de nós nessa data tão especial e em cada dia do novo ano que se aproxima. Feliz Natal e um 2012 de paz, graças e compaixão!

São os votos da Pascom Santa Luzia a todos os paroquianos e aos amigos que nos acompanham no blog. Que a paz de Cristo esteja com cada um de vocês! Até 2012!

Liturgia de Natal

Celebramos o cumprimento das promessas de Deus de realizar uma aliança com toda a humanidade e estabelecer o seu Reino. Na fragilidade da criança que nasceu em Belém, contemplamos o mistério da revelação de Deus em nossa história.

A noite que destruiu a grande noite. Vamos celebrar a Noite de Natal. Uma noite que será seguida por um dia no qual não haverá mais trevas. "Será sempre dia, não haverá mais noite e ao entardecer a luz brilhará" (Zc 14,7). Esta noite que vamos celebrar foi vencida para sempre pela luz de Cristo e precede a aurora de uma nova história.

O belo cântico de Isaías anuncia à humanidade que caminha nas trevas, símbolo do nada e do mal, uma grande luz; uma alegria, uma felicidade quase instintiva como na hora da colheita; a paz e a liberdade: as correntes, as varas dos torturadores e opressores foram enfim quebradas pelo Senhor dos pobres e oprimidos; 'um menino nasceu para nós', uma criança, sinal de um mundo novo cujos nomes serão 'Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz' nasceu.

O relato do Natal em Lucas, é uma reprodução do Cântico de Isaías. Para a humanidade afundada no sono e no frio, aparece a luz de Deus, uma grande alegria. É a paz que entra no mundo. Neste Menino está a raíz da esperança "Salvador, Cristo Senhor".

Os primeiros que têm ouvidos abertos para esta "Boa Nova" são os pastores, eles têm olhos para ver naquela criança, nascida como um filho de migrantes, a fonte de nossa Salvação. São eles, os últimos da terra, que buscam e encontram e se tornam missionários de Cristo: "todos os que os ouviram ficaram maravilhados com aquilo que contavam" (Lc 2,18).

Nós também podemos, como eles, enxergar a luz, nascer de novo, começar uma existência diferente. Na manjedoura de Belém inicia nossa Salvação, que se realizará plenamente no sepulcro de Jerusalém, no Mistério Pascal de Cristo. Também podemos chamar a Liturgia que iremos celebrar nesse final de semana de "a Pásco do Natal". A luz dessa noite é lampejo da luz da manhã de Páscoa, o dia da redenção.

(Texto extraído do Informativo Celebrar e Amar)

A singularidade do Natal, mais que um aniversário

(Texto do Informativo Celebrar e Amar, ed. nº 66)

Por que o verbo se fez carne? Para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus por nós: "Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele". (1Jo 3, 16) O verbo se fez carne para tornar-nos "participantes da natureza divina". (2Pd 1, 4) "Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem: é para que o homem, entrendo em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus". (S. Irineu)

É Deus que se manifesta à nós na pequenez de uma criança, mora algum tempo conosco, e não nos abandona nunca. O mistério da encarnação não se esgota, como também não se esgota a liturgia natalina. Nos convida a reproduzirmos essa experiência em nossas vidas na dimensão fraterna e na filial com Deus.

Celebramos no Natal a presença de Jesus na história da humanidade e na nossa história pessoal. Acolhemos de forma mais profunda sua pessoa, amizade, evangelho. O sentido cristão do Natal que constitui o coração da espiritualidade nos apresenta seus três elementos determinantes: recordamos o nascimento de Jesus; celebramos Jesus por sua grandeza e importância; atualizamos e intensificamos o acolhimento do Salvador que dá a razão maior a essa celebração anual.

Para muitos, o Natal ainda não aconteceu, uma vez que não tiveram a graça de conhecer Jesus, ou se recusam a conhecê-lo, ou combatem a sua pessoa procurando descaracterizá-lo como Deus e Salvador. Esses precisam abrir seus corações ao Salvador e se tornarem seus discípulos. Precisamos auxiliá-los com um anúncio cristalino que suscite em seus corações um ardente desejo de conhecer Jesus e sua mensagem.

Para os cristãos mais conscientes, Jesus já nasceu e é uma realidade existencial de grande importância. Por isso, o Natal é oportunidade de reafirmar a aceitação incondicional de Jesus  como Salvador e Senhor da vida. É ocasião de tomar ainda mais consciência da beleza da personalidade e da obra de Jesus, crescendo a adesão a ele. Natal é momento para solidificar a amizade com Jesus.

Para que o Natal aconteça em nossas vidas podemos tomar algumas providências como participar da caminhada da paróquia e das comunidades que se preparam por meio de novena de Natal, do sacramento da reconciliação, preparando o coração e nossas casas de modo que a pessoa de Jesus seja o centro da festa, reunindo a família numa Eucaristia, preparando uma ceia dentro das possibilidades, ocasião em que a família faça a experiência de comunhão entre todos e com Jesus, razão de ser do Natal.

Que todas as pessoas tenham um Natal todo centrado na pessoa de Jesus vivo. E que essa Celebração Natalina seja fonte copiosa de bênçãos para o ano de 2012 que se avizinha e traga a graça da renovação que dá mais brilho ao nosso testemunho. (Fonte: D. Geraldo Magela, É Natal - Rev. Ir ao Povo)

Se aproxima o Natal do Senhor

Louvemos de alegria, o Natal do Senhor se aproxima!

Estamos na etapa final do caminho em preparação para o Natal do Senhor. No próximo domingo, dia 18, celebramos o 4° Domingo do Advento. O Advento é tempo de esperança, de nos preparamos na alegria para a vinda do Salvador. Conheça um pouco das características desse tempo.

Caracteristicas do Advento

1) Nas duas primeiras semanas, nossa expectativa se volta para a segunda vinda, definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, no final dos tempos. Nas duas últimas semanas nos preparamos para o Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isso, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

2) O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica (do final dos tempos) e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.

3) Os textos litúrgicos desse tempo, constatam-se na história da humanidade o mistério da vinda de Jesus, que se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel.

4) O advento recorda também o deus da Revelação. Aquele que era, que é e que vem, que está sempre realizando a salvação.

5) O caráter missionário do Advento manifesta-se na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem.

6) As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão.

7) A celebração do Advento nos ensina sobre o mistério da salvação e assim a termos Jesus como referência e fundamento.

8) O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é nossa esperança.

9) O advento também é tempo propício à conversão que nos favorece viver a alegria e a esperança na expectativa da sua vinda. É necessário preparar o caminho do Senhor.

10) No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Aquela pobreza que nos leva a confiar, abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens.

A coroa do Advento

A coroa do Advento representa a espera pelo Messias que, pouco a pouco, no caminhar da história, vai se tornando mais próxima e concreta. A luz de Deus caminhando na história da humanidade. A cera que se consome com o caminhar da história do povo sedento e ansioso pela redenção.

A primeira vela nos lembra a espera do povo refletida na espera dos patriarcas; a segunda vela nos lembra a espera dos profetas que representa a espera do povo errante em busca da terra prometida; a terceira vela nos lembra a alegria da espera que cada vez se torna mais próxima e certa com o anúncio de João batista; a quarta vela nos lembra a espera do redentor revestido da fragilidade humana no seio de Maria. Já representa a chegada eminente do Messias. Ele nascerá de Maria.

As quatro velas

As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, umas das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência de escuridão do pecado. Na medida em que vai se aproximando o Natal, vamos acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada no nosso meio, do Senhor Jesus luz do mundo, que dissipa toda a escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abrãao e dos outros patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

Durante toda semana, as leituras nos preparam para o Natal. Paulo, escrevendo aos romanos, dando graças a Deus que os confirmou no segmento de Jesus Cristo, revela qual é o projeto de Deus. Lucas indica na anunciação do anjo à Maria o cumprimento da promessa feita por Deus a Davi. Lembra que Jesus é sucessor de Davi por intermédio de José. Maria é "cheia de graça" a serva do Senhor. O seu sim na anunciação se converte em sim da nova aliança.

No diálogo entre Maria e o anjo se vê o cumprimento da profecia de Isaías (7,14). "Uma virgem dará à luz um filho..." A saudação à Maria "Alegra-te, cheia de graça" é sinal do início das profecias messiânicas, tais como apresentadas pelo profeta Sofonias.

A saudação "O Senhor está contigo" faz ecoar o cumprimento das expectativas da presença messiânica de Deus entre o povo. Podemos perceber a gratuidade absoluta da ação de Deus: a realização das promessas em Jesus é obra exclusiva do Senhor, embora se dê com a participação humana representada pela aceitação de Maria.

Somos convidados a acolher essa boa notícia na proximidade da celebração do Natal do Senhor, na certeza da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas de salvação para seu povo. Somos convidados também.

Fonte: Informativo Celebrar e Amar - Paróquia Santa Luzia

Devotos celebram Santa protetora dos olhos

Mais do que a proteção da visão física, Santa Luzia representa a proteção aos olhos de nossa alma. A purificação da maneira como olhamos o próximo, como encaramos a realidade de nossa vida e como trabalhamos para nos aproximarmos de Deus.

E foi a busca dessa purificação que levou cerca de 15 mil fiéis à Matriz de Santa Luzia, no bairro de mesmo nome, nessa terça-feira, dia 13, dia dedicado à Santa que preferiu arrancar seus próprios olhos à negar sua fé em Cristo.

Com missas realizadas a cada uma hora e meia, os fiéis puderam orar e receber as bênçãos dos olhos. Alguns compartilharam as graças alcançadas durante as celebrações, dando testemunhos de vida.

A todos que contribuíram para a realização dessa grande festa, nosso muito obrigado! Que as bênçãos de Santa Luzia recaiam sobre cada um.

Em breve, postaremos as fotos de nossa festa. Não percam!